sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

Governo vai cobrar o auxilio emergencial de 2,6 milhões de cidadãos

 


Quem recebeu durante a pandemia o benefício pago pelo governo federal sem ter direito, vai precisar devolver os valores. E existe uma lista de beneficiários irregulares do auxílio emergencial com cerca de 2,6 milhões de cidadãos que, por sua vez, receberão contato para realizar a devolução. 

Como o governo irá pedir a devolução do auxílio aos cidadãos irregulares?

O contato será realizado por meio de mensagens de texto para os celulares cadastrados no ato da inscrição, para o auxílio emergencial.

O Ministério da Cidadania é a pasta que está à frente do auxílio desde o início e, portanto, é o que fará o processo de contato com os beneficiários. Solicitando, desse modo, a devolução de pelo menos R$ 600 recebidos.

A Cidadania estima que cerca de 4,8 milhões de mensagens de texto serão enviadas cobrando o retorno do dinheiro. É que a pasta já considera que terá de enviar mais de um SMS, para quem não respeitar a primeira mensagem.

Cidadãos que recebem o auxílio de forma indevida podem responder criminalmente, de acordo com o Art. 2º da Lei 13.982/2020, que instituiu o programa de auxílio emergencial no início do mês de abril.

Mas, é possível realizar a devolução de forma voluntária e se livrar de possíveis ações contra seu nome.

O site é o seguinte: http://devolucaoauxilioemergencial.cidadania.gov.br.


quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

Aumento de salario mínimo de R$ 42,85

 


De acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 2020 a estimativa passou de 2,35% para 4,10%. Desta forma, o valor do salário mínimo  quando for regulamentado por meio de publicação no Diário Oficial da União, tomando como base o índice divulgado, vai passar de R$ 1.045 para R$ 1.087,85 em 2021. Ou seja, um aumento de R$42,85.

Em 2019, o governo Bolsonaro acabou com a política de reajuste real do salário mínimo. Sendo assim, agora o valor salarial se limita a seguir a determinação da Constituição, que fala em preservação do poder aquisitivo do trabalhador, o brasileiro só teve aumento real nos governos petistas.

 

Os cálculos do Dieese demonstram que mais de 49 milhões de brasileiros vivem com um salário mínimo. Atualmente, a remuneração mensal deveria ser de mais de R$4 mil reais por mês e não R$ 1.045,00.