O ministro da
Economia Paulo Guedes insinuou hoje que o auxílio emergencial pode voltar a ser
pago com o valor de R$ 250,00 "As camadas protetivas que eram 600, caíram
para 300, agora podem descer digamos pra 250", disse ao comentar que Saúde
e Economia precisam se recuperar juntas. O ministro emendou a fala ao
comentário de que recebeu pedidos dos novos presidentes da Câmara e do Senado,
Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG), respectivamente, e do próprio
presidente Jair Bolsonaro para que o auxílio emergencial voltasse a ser distribuído
para a população.
Guedes
participou de uma conversa online com o ex-secretário do Tesouro Nacional e
atual economista-chefe do BTG Pactual, Mansueto Almeida, na qual o assunto do
auxílio emergencial foi recorrente. O ministro, no entanto, voltou a
condicionar os novos pagamentos a aprovação de uma PEC (Proposta de Emenda à
Constituição) de Guerra. Da mesma forma que havia feito mais cedo nesta
quinta-feira, o ministro afirmou que sem a PEC o pagamento do auxílio
emergencial era impossibilitado por medidas como o teto de gastos e a regra de
ouro.
Guedes
também elogiou a implantação do Bolsa Família pelos governos petistas.
"Você quer acabar com a pobreza? Dá o dinheiro na mão do pobre e ele
decide o que fazer. E foi o que o PT fez com o Bolsa Família. Um belíssimo
programa, e foi um sucesso", reconheceu. "Eles atingiram 40 milhões
de brasileiros e merecidamente foram reeleitos algumas vezes, porque fizeram um
bom programa social", completou o ministro.