quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

PROPOSTA DO GOVERNO PARA RETOMADA DO AUXILIO EMERGENCIAL PODE TRAZER PREJUIZOS PARA SAUDE E EDUCAÇÃO

O governo resolveu aproveitar a urgência da retomada do auxilio emergencial para incluir a medida a uma PEC (Proposta de emenda a constituição) que estava parada desde 2019 pois trata de assuntos polêmicos.

O ponto mais importante da PEC emergencial é o que permite a retomada do auxilio emergencial este ano, e o mais polêmico é o que prevê a extinção dos valores mínimos a serem investidos em educação e saúde.

Na saúde o gasto mínimo foi introduzido na Constituição de 1988, que criou o SUS (Sistema Único de Saúde). Saúde e educação são os dois principais direitos sociais que justificam a razão de ser do Estado brasileiro. 

A votação da PEC foi adiada para próxima quarta feira por não haver acordo entre os líderes partidários.


quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

Ministro da economia Paulo Guedes insinua que auxilio pode ser de 250,00 e elogia programa social do governo do PT

 O ministro da Economia Paulo Guedes insinuou hoje que o auxílio emergencial pode voltar a ser pago com o valor de R$ 250,00 "As camadas protetivas que eram 600, caíram para 300, agora podem descer digamos pra 250", disse ao comentar que Saúde e Economia precisam se recuperar juntas. O ministro emendou a fala ao comentário de que recebeu pedidos dos novos presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG), respectivamente, e do próprio presidente Jair Bolsonaro para que o auxílio emergencial voltasse a ser distribuído para a população.

Guedes participou de uma conversa online com o ex-secretário do Tesouro Nacional e atual economista-chefe do BTG Pactual, Mansueto Almeida, na qual o assunto do auxílio emergencial foi recorrente. O ministro, no entanto, voltou a condicionar os novos pagamentos a aprovação de uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) de Guerra. Da mesma forma que havia feito mais cedo nesta quinta-feira, o ministro afirmou que sem a PEC o pagamento do auxílio emergencial era impossibilitado por medidas como o teto de gastos e a regra de ouro.

Guedes também elogiou a implantação do Bolsa Família pelos governos petistas. "Você quer acabar com a pobreza? Dá o dinheiro na mão do pobre e ele decide o que fazer. E foi o que o PT fez com o Bolsa Família. Um belíssimo programa, e foi um sucesso", reconheceu. "Eles atingiram 40 milhões de brasileiros e merecidamente foram reeleitos algumas vezes, porque fizeram um bom programa social", completou o ministro.